sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

É tão difícil aceitar



Por que você se foi assim
Não deu pra entender
É tão difícil aceitar
Perder eu sei
Por que a vida
Tem que ser assim,
Por quê?

Porque,dizer, tantos porquês?
Só vai nos machucar, sofrer
Deus está junto a você
E vai te proteger, eu sei
Sei que agora
Já não há mais dor, para você

Tua semente está entre nós. E vai crescer e será feliz
Eu sei
Que Deus vai nos confortar

Por que você foi assim
Não deu pra entender
É tão difícil aceitar, perder, eu sei
Por que a vida tem que ser assim por quê?

Um dia a gente vai se encontrar
Um dia todos nós
Vamos nos encontrar. 

Por Que Você Se Foi? (Catedral)


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sonho com os momentos em que te tive em meus braços...

Letícia, estou aqui hoje, para te dizer o quanto te amo...
A magoa ainda é imensa....
Sonho acordada contigo todos os dias, todos os minutos, segundos, milésimos de segundo...
Sempre que o Sol brilha, e me aquece sinto que é você a abraçar-me. Olho para as estrelas e vejo o teu sorriso, vejo o teu brilho... Sonho com os momentos em que te tive em meus braços...
Olho para as tuas roupinhas, e imagino-te dentro delas, a passear pela casa, toda sorridente, fazendo a maior bagunça, mas são apenas os meus sonhos...
Minha filha Letícia vou guardar-te no meu coração, vou morrer de saudades tuas, a ausência da tua presença dói...
Cicatrizes que se abrem facilmente, mas se fecham com a recordação...
Nunca esperamos um Adeus, mas quando o ouvimos produz-se em nos um sentimento de perda total, falta de coragem, pois isto é uma fraqueza ingrata, injusta, inata... Triste!
Ao longo do tempo, a perda é superada, pela alegria das lembranças que estão cada vez mais vivas na minha mente, e no meu coração, marcadas com carinho...

LETÍCIA VOCÊ CONTINUA A VIVER DENTRO DOS NOSSOS CORAÇÕES... Cuida de nós, até ao dia do nosso encontro...

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

TE AMOOOOOOO

Bom dia Letícia,
Vim mesmo só para te dar,
um beijinho muito gostoso,
te amo anjinha e cada vez a saudade aumenta,muito mais...
TE Amo MUITO


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

PARABÉNS VOVÓ ZITA!

Letícia hoje a tua vovó mais querida está de aniversario!
É minha anjinha, se estivesse aqui, tudo seria diferente...
Um beijinho grande... E sei que já deste o teu beijinho de parabéns para vovó Zita ...
Te amo muito minha anjinha
              


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

É muita falta...

Ontem outra festa sem você, que dor ao ver que você não estava na foto da vovó com os netos... Anjinha me desculpa por cada lágrima que eu derramei, sei que você não gosta de me ver assim, mas é impossível sentir o que sinto e não chorar, as minhas lagrimas já são involuntárias... É muita saudade para uma pessoa só, muita falta, muito amor, sei lá... Fico sem palavras, sem rumo... 

domingo, 26 de janeiro de 2014

Hoje é a festa de aniversário da vovó Zita e você também não está...

Sabe Letícia antes mesmo de você nascer eu imaginava você nesta festa, correndo, pulando, sorrindo, brincando com os convidados, com um lindo vestido... Seria a alegria da festa... Mas você não está então à mamãe não podia deixar de vir te contar e pedir que você proteja sua vovó Zita, sua vovó que tanto fez por nós, mesmo com seus 77 anos, esteve sempre junto conosco, dando apoio, e me ajudando nos cuidados diários, toda tarde ela vinha nos fazer companhia... Fazia e trazia sempre um alimento forte, para eu ter leite para te amamentar, foram tantos pudins, morangas, polentas, bife de fígado, bolo de espinafre, pão feito em casa... Ou um chá de funcho, erva doce... E sempre preocupada contigo, ela viu até o que a pediatra especialista em neonatal não viu “Ela não cresce...”, Sim porque aquela assassina da pediatra dizia que você estava crescendo... Estava tudo normal... Lembro que ela dizia com tristeza que não ia ver você adulta e você foi embora... Lembro também que tuas tias tinham ciúmes da vovó com você, pois parecia que você era a mais preferida da vovó. As tuas tias vinham me dizer a mãe não fez isso pra mim quando eu tive bebê... A vovó Zita sofreu duas vezes, por ver você sofrer e por me ver sofrendo.

Então Letícia hoje é uma data especial pra vovó, ela está comemorando 80 anos!E ela merece todo o seu amor, sei que está aqui conosco, e sei que estas a preencher o peito dela de alegria, me lembro bem do rosto dela no dia em que você nasceu abatido e preocupado, eu, porém ainda não sabia de nada do que viria a acontecer, mas ela sim, e estava ali ao meu lado, todos os dias da sua vida. A vovó tinha muito medo porque eu dormia toda noite com você no colo, tinha medo que eu a machucasse dormindo e eu tinha medo que a vovó ficasse doente por ver você doente, às vezes eu não queria contar a verdade da doença para ela não sofrer também, e ela viu a pior das cenas você na UTI, logo após ela sofrer a parada cardíaca.
Então você se foi... Lembro no teu velório ela de cabeça baixa, sem chão, pois cadê a netinha que ela tanto paparicou cadê a caçulinha que ela dizia que não veria crescer? Partiu com asas de anjo, e ela ali quietinha a imaginar o que seria de mim ao saber que ali não estaria para a minha vida fazer feliz,
Por isso minha anjinha, te peço que não somente hoje mas em todos os momentos proteja sua vovó Zita, sei que estás sempre pertinho dela mas hoje mamãe pede em especial, pois é o aniversário dela, amamos você minha princesa, fica com Deus tá e junto dele interceda por nós,



Feliz Aniversário vovó Zita, com amor, 
Letícia!


sábado, 25 de janeiro de 2014

Um único momento de beleza e amor justifica a vida inteira




Um Único Momento
  uma morte feliz. É aquela que acontece no tempo certo. O rei, transbordante de felicidade pelo nascimento do seu primeiro neto, convidara todos os poetas, gurus e magos do reino a ir ao palácio a fim de escreverem num livro de ouro seus bons desejos para a criança. Um sábio de muito longe, desconhecido, escreveu: “Morre o avô, morre o pai, morre o filho...”. O rei, enfurecido, mandou prendê-lo no calabouço. A caminho do calabouço, passou pelo rei, que o amaldiçoou pelas palavras escritas. O sábio respondeu: “Majestade, qual é a maior tristeza de um avô? Não é, porventura, ver morrer seu filho e seu neto? Qual é a maior tristeza de um pai? Não é, porventura, ver morrer o filho? Ah! Quanto não dariam eles para poder trocar de lugar com os filhos e netos mortos... Felicidade é morrer na ordem certa. Morre primeiro o avô, vendo filhos e netos. Morre depois o pai, vendo seus filhos...”. Ouvindo isso, o rei tomou as mãos do sábio nas suas e beijou-as...

Não acredito que haja dor maior que a morte de um filho. A princípio é uma dor bruta, sem forma ou sem cores, como se fosse uma montanha de pedra que se assenta sobre o peito, eternamente. Com o passar do tempo essa dor bruta se transforma. Passa a ser muitas, cada uma com um rosto diferente, falando coisas diferentes.
                                                           
Há aquela dor que é pura tristeza pela ausência. Ela só chora e diz: "Nunca mais...". Outra é aquela dor que se lembra das coisas que foram feitas e deveriam ter sido feitas: a palavra que não foi dita, o gesto que não foi feito. É a dor da saudade misturada com a tristeza da culpa. E há outra dor: a tristeza de que o filho não tenha completado o que começara.

Existe grande alegria em terminar a obra que se iniciou: ver a casa pronta, o livro escrito, o jardim florescendo. A vida de um filho é assim: um sonho a ser realizado. Aí vem o impossível meteoro que estilhaça o sonho. Fica a casa não terminada, o livro por escrever, o jardim interrompido.
Essa era uma das dores daquele pai que me falava da sua dor pela morte do filho... Lembrei-me de um livro que li, faz muito tempo, Lições de abismo, de Gustavo Corção. Era a estória de um homem, 50 e poucos anos, que descobre que teria não mais que seis meses de vida – a doença que estava em seu corpo matava rapidamente Sem futuro, ele examina o passado, em busca de sinais de que não vivera em vão. O que encontra: cacos, fragmentos, fracassos, um casamento desfeito, a solidão. Pensa então que a vida deveria ser como uma sonata de Mozart que dura não mais de 20 minutos. Morre cedo. Depois dela vem o silêncio. Morte feliz. O silêncio se faz porque tudo o que havia para ser dito havia sido dito. Mas a sua vida – o disco se quebraria antes que pudesse dizer qualquer coisa. Sua sonata nem mesmo se iniciara...

Assim sentia aquele pai: seu filho era uma sonata que mal se iniciara.

Se eu morrer agora, não terei do que me queixar. A vida foi muito generosa comigo. Plantei muitas árvores, tive três filhos, escreve livros, tenho amigos. Claro, sentirei muitas tristezas, porque a vida é bela, a despeito de todas as suas lutas e desencantos. Quero viver mais, quero terminar a minha sonata. Mas se por acaso ela ficar inacabada, outros poderão arrumar o seu fim. Assim acontece com a Arte da fuga, de Bach (1865-1750). O tema eram as notas do seu próprio nome, BACH, si bemol, lá, dó, si natural. Na última página do manuscrito, letra de Carl Philip Emanuel, filho de Bach, está escrito: “N.B.: No curso dessa fuga, no ponto em que o nome B.A.C.H. foi introduzido como contratema, o compositor morreu”. Bach morreu, mas a obra já estava claramente estruturada. Foi possível a um outro terminá-la. Se o mesmo acontecer comigo não terei do que me queixar. Mas fica a perguntar: E aqueles que não tiveram tempo para escrever o seu nome?

Já me fiz essa pergunta várias vezes, pensando nos meus filhos. Eu também queria que eles levassem suas sonatas até o fim, mesmo que eu não estivesse aqui para ouvi-las. Mas não se pode ter certeza. A possibilidade terrível sempre pode acontecer. E se ela acontece, vem o sentimento terrível de que tudo foi inútil.
Aí, de repente, eu experimentei satori: abriram-se meus olhos, e vi como nunca havia visto. Senti que o tempo é apenas um fio. Nesse fio vão sendo enfiadas todas as experiências de beleza e de amor por que passamos “Aquilo que a memória amou foi eterno”. Um pôr do sol, uma carta que se recebe de um amigo, os campos de capim-gordura brilhando ao sol nascente, cheiro de jasmim, um único olhar de uma pessoa amada, a sopa borbulhante sobre o fogão de lenha, as árvores de outono, o banho de cachoeira, mãos que se seguram, o abraço de um filho: houve muitos momentos em minha vida de tanta beleza que eu disse para mim mesmo: “Valeu a pena eu ter vivido toda a minha vida para viver esse único momento”. Há momentos efêmeros que justificam toda uma vida.

Compreendi, de repente, que a dor da sonata interrompida se deve ao fato de que vivemos sob o feitiço do tempo. Achamos que a vida é uma sonata que começa com o nascimento e deve terminar com a velhice. Mas isso está errado. Vivemos no tempo, é bem verdade. Mas é a eternidade que dá sentido a vida.

Eternidade não é o tempo sem fim. Tempo sem fim é insuportável. Já imaginaram uma música sem fim, um beijo sem fim, um livro sem fim? Tudo o que é belo tem de terminar. Tudo o que é belo tem de morrer. Beleza e morte andam sempre de mãos dadas.

Eternidade é o tempo completo, esse tempo do qual a gente diz: “Valeu a pena”. Não é preciso evolução, não é preciso transformação: o tempo é completo e a felicidade é total. É claro que isso, como diz Guimarães Rosa, só acontece em raros momentos de distração. Não importa. Se aconteceu fica eterno. Por oposição ao “nunca mais” do tempo cronológico, esse momento está destinado ao “para todo o sempre”.

Compreendi, então, que a vida não é uma sonata que, para realizar a sua beleza, tem de ser tocada até o fim. Dei-me conta, ao contrário, de que a vida é um álbum de minissoanatas. Cada momento de beleza vivido e amado, por efêmero que seja, é uma experiência completa que está destinada à eternidade. Um único momento de beleza e amor justifica a vida inteira.
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* Teólogo. Escritor.Educador. Cronista. Mago das Palavras.
Fonte: ALVES, Rubem. Palavras para desatar nós. Ed. Papirus, SP, 2011, pg. 28/31.


(Grifo meu)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Você ainda vive com força nos meus dias...

Sabe Letícia...

São quase 2 anos e meio e estranhamente você ainda vive com força nos meus dias...Relembro cada momento com muita freqüência... Nossos dias intermináveis... Nossos cochilos...
Perdoe-me se não consigo me afastar definitivamente, me perdoe.
Estranho como depois de tanto tempo, esse mesmo tempo que passa de um jeito estranho, não contribui como muita coisa além de algum controle e de me fazer mais ou menos conformada. Mas só mais ou menos...
Engraçado como às vezes são só lembranças e outras muitas e tantas outras vezes se fazem presentes todos os sentimentos que me moveram um dia e tudo volta com uma intensidade impressionante.
Consigo sentir teu cheirinho... Vejo os teus olhinhos...
Me desculpe se não consigo me desligar de você... Me desculpe.
 A distância ensina, e como ensina.
Não sei bem porque tenho mantido isso aqui, acho que é porque esse espaço se transformou no meu "diário da distância", meu melhor amigo, onde gosto de pensar que você me escuta, me sente...
 Sei lá... Acho que é porque ainda sinto de certa forma orgulho de ainda carregar na alma algo tão nobre, tão raro... Para alguém tão diferente... Tão especial.Te amo!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

É PRECISO TER FÉ PARA MESMO ENTERRADA, CONTINUAR A VIDA


QUANDO SE PERDE UM PEDAÇO DA ALMA

A MÃE QUE PERDE UM FILHO
MOSTRA NOS OLHOS O TAMANHO DA DOR
DE TANTO CHORAR NÃO TEM MAIS LÁGRIMAS
PERMANECE PASMA, SOFRENDO, SEM ACREDITAR

PARECE QUE DEUS LHE ARRANCOU UM MEMBRO
PARECE QUE A VIDA LHE FUROU OS OLHOS
PARECE QUE O PUNHAL LHE ATRAVESSOU O CORAÇÃO
PARECE QUE A MORTE LHE ENTERROU VIVA, NA MESMA COVA

A MÃE QUE PERDE UM FILHO

MOSTRA NO PEITO O TAMANHO DA DOR
MESMO ACREDITANDO, CHORA PRO RESTO DA VIDA
CALADA E SOFRENDO, SEU FILHO AUSENTE VAI AMAR PARA SEMPRE

A MÃE QUE PERDE UM FILHO
TALVEZ, NEM SABIA, O TAMANHO DESSA  MISSÃO
SÓ DEUS SABE, QUANTOS ANOS ELE VIVEU
E ESSA MÃE SABERÁ, QUANDO, LÁ NA FRENTE, CHEGAR O SEU DIA !

É PRECISO TER FÉ PARA ACREDITAR EM DEUS
É PRECISO TER FÉ PARA ENXERGAR MESMO COM OS OLHOS FURADOS
É PRERCISO TER FÉ PARA AMAR, MESMO COM O CORAÇÃO SANGRADO
É PRECISO TER FÉ PARA MESMO ENTERRADA, CONTINUAR A VIDA


jose machado verissimo http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/1331741

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

simplesmente lembrar

Um dia, quem sabe, um dia, Letícia, poderei olhar para trás e lembrar, simplesmente lembrar e não sofrer.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Além da vida...

Quando a saudade não cabe mais no peito, ela transborda pelos olhos...
Que saudade de você Letícia... Te amo, e esse amor nos liga além da vida...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Falta você em tudo!

Hoje é feriado na cidade que a mamãe trabalha, poderíamos ficar juntinhas Letícia, se estivesse aqui conosco, as férias do papai e da mamãe seriam neste mês, ah... Seria tão bom, levar você conhecer as piscinas, a praia, e o mar... Talvez fosse o primeiro ano que iríamos passear com você... Sim porque eu seria toda cuidadosa com você, já seria se você não tivesse Fibrose... Lembro que eu estava grávida de 4 meses de você quando fui para piscinas de águas termais,tinha muitas crianças lá,inclusive um bebê de 3 meses,eu achei uma loucura,nunca eu te levaria numa piscina com esta idade,que perigo de uma infecção,um afogamento...Mas agora você já estaria com dois anos e sete meses,estaria tão sapeca!Quanta alegria seria!Hoje eu me sinto estranha, diferente, saindo com papai, não têm alguém para eu brincar, cuidar... A piscina perdeu a graça e eu não sei o que fazer dentro da piscina... Todos os dias sentimos imensa a tua falta, que grande estaria, linda de viver, com dois aninhos e sete meses...Falta você em tudo!!Te amo!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Oh, meu Deus, me traz de volta essa menina

O meu desafio é andar sozinho
Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz
O que me traz
A ausência do seu olhar
Traz nas asas um novo dia
Me ensina a caminhar
Mesmo eu sendo menino, aprendi
Oh, meu Deus, me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro, eu te entendo agora
Por favor, me ensine como guardar meu amor
O meu desafio é andar sozinho
Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz
O que me traz
A ausência do seu olhar
Traz nas asas um novo dia
Me ensina a caminhar
Mesmo eu sendo menino, aprendi
Oh, meu Deus, me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro, eu te entendo agora
Por favor, me ensine como guardar meu amor
Oh, meu Deus, me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro, eu te entendo agora
Por favor, me ensine como guardar meu amor
Oh, meu Deus, me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro, eu te entendo agora
Por favor, me ensine como guardar meu amor
Meu amor
 (João de Barro  Maria Gadú)


sábado, 18 de janeiro de 2014

Nada a trará de volta

Meu Deus quanta saudade da minha bebezinha, gostaria que essa realidade fosse apenas um pesadelo, estou sentindo muita a falta da minha Letícia, queria  tocá-la apenas por instante.. Hoje eu sei que está dor da perda, não melhora, piora a cada dia. Sinto-me vazia e cheia de tristeza, não há nada  a fazer, hoje sei que nada a trará de volta,nada! LETÍCIA, LETÍCIA, LETÍCIA, LETÍCIA EU TE AMO, AMO, AMO, AMO, AMO, filhinha você esta e estará sempre em todos os meus pensamentos, dorme em paz minha anjinha, logo ficaremos juntos para todo o sempre, eternamente!


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Seriam 2 anos e 7 meses...

Hoje você estaria completando 2 anos e 7 meses,  o tempo anda passando tão rápido Letícia...
Sensação de que ontem mesmo você estava aqui pertinho de mim...
Me chutando, me dando pontapés na minha barriga e de repente você chegou...
Iluminando minha vida.. Realizando o sonho de qualquer menina tem ...
Me tornei mãe!!! Pena que meu tempo de ser sua mãe foi tão curto minha anjinha....
Senti a alegria de ser mãe.. De ter você ...Hoje me resta as lembranças felizes
e doces dos momentos mágicos que você me proporcionou minha pequena...    
Lembro do medo de te ver naquela incubadora,depois na UTI ...
Foram tantas provações né minha guerreira..
Você veio perfeita, pequenininha, rosadinha  a cara do papai..
Aquele teu rostinho ,tuas mãos inesquecivelmente pequenininhas me agarravam os dedos.. Meu Deus como eu era feliz..
Hoje mesmo após todo esse tempo ainda me lembro como hoje do teu cheirinho, do teu cabelo pretinho,macio...do teu semblante frágil e indefeso....
Como eu queria saber como você está hoje.. Com quem parece...
Queria poder ver teus olhinhos brilhando de alegria ao me ver chegando e ver você correndo em minha direção gritando " mamãe chegou"
Ah minha anjinha são tantas as perguntas ainda sem respostas...
Estou tentando levar minha vida aqui ...
Tenho tentado buscar forças em Deus.. No infinito do céu tento de enxergar entre as nuvens. Entre as estrelas ao anoitecer. As vezes me pego conversando com as estrelinhas... Falo como se você estivesse aqui do meu lado
Minha anjinha.. Sinta meu amor de onde você está. Sei que lá no fundo de minha alma
que você está bem.. Feliz. Livre das maldades desse mundo. Correndo,brincando...Feliz aniversário anjinha!



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Só você me completaria.

Letícia
As saudades de você são cada vez maiores, o desejo de te ter aqui é ainda maior,
Não sei como combater a tua ausência.
Dói demais e ninguém imagina.
Ninguém imagina o sofrimento da mamãe, todos os dias.
Só você anjinha.
Não consigo gostar de ninguém,
Só você me completaria.
Amo-te para sempre, meu único e grande amor.
Eu sei que eu seria importante para você.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Deus...

Deus, cuida bem da minha bebezinha de quem não pude cuidar pelo tempo que desejava, avisem-a que ainda carrego tão grande amor, que todos os beijos colados foram os mais doces já dados, que todos os abraços e olhares trocados foram os mais puros que já pude sentir... 
Deus, um dia traga ela de volta pra mim!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Letícia


“Queria saber voar pra lá do alto e poder ver você, te ver sorrir, te ver sonhar.. Coisas lindas quero te dizer! Se um anjo encontrar, eu vou pedir pra ele te proteger !” (Saber voar - Chimarruts

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Simplesmente...

Que mais dizer, as saudades falam por mim...
Amo-te anjinha, não tem sido fácil, mas vou lutando, por ti pelo papai e por mim...
Preciso da tua força, da tua garra...
Te amo Letícia anjinha amada!!!!!!!!!!!!!


domingo, 12 de janeiro de 2014

saudades é o que sinto de você

Letícia

Saudade não é ficar um momento sem você

É acordar e nunca mais te ver

É ir dormir e ter a certeza de que não estará ali


É dizer para todos que perdi tudo

É arrastar uma solidão que não tem fim

Saudades é não ter quem se ama pertinho

Saudades não é querer tudo

É apenas querer você

Porque saudades é o que sinto de você


sábado, 11 de janeiro de 2014

Um dia no céu todos vamos nos encontrar

Oração para as Mães e Pais que Perderam Seus Filhos

Senhor, hoje estou diante de Vós, me sentindo uma pessoa derrotada, fracassada como mãe, quando vi a vida de meu filho(a) ser ceifada neste mundo. Senti meus pés caírem num abismo, um vazio na alma profundo, é como perder parte de mim mesma, nada justifica para mim esta situação. Senhor ela é desesperadora, senti vontade de morrer, de dormir e nunca mais acordar, senti raiva do mundo, raiva de Ti por ter levado embora meu filho(a). Senhor culpei os médicos, as enfermeiras, outras pessoas, culpei a mim mesmo, a minha família….. Muitas pessoas vieram até a mim cada um com uma justificativa… uns diziam é à vontade Deus... Outros porque tinha que acontecer… outros porque foi culpa de alguém... Outros falavam que ele estava num bom lugar… outros que ele estava sofrendo… Na realidade só Tu sabes…
Senhor, mas estou aqui, em primeiro lugar; quando Batizei meu filho (a) ele já não mais me pertencia e sim a Ti, ele é inteiramente Teu, como mãe o que pude é gerá-lo no meu ventre e tudo mais foi o Senhor quem fez. Em Segundo eu não sou dona dele, mas apenas uma mãe. Terceiro – eu hoje compreendo Pai, a tua dor, ao ver teu filho, sendo rejeitado pelo povo que Tu escolheste com sendo Tua propriedade, este povo que condenou seu filho, que não aceitou as tuas palavras e acima de tudo o crucificaste como sendo um malfeitor.
Tu o viste sofrendo todo escárnio e desprezo. E a ti Maria mãe de Jesus, como foi humilhante para ti ver teu filho sendo arrastado pela multidão, sendo condenado, sofrendo todos os açoites, carregando uma pesada cruz como sinal de humilhação até o calvário, sendo cuspido, desnudado, crucificado e por fim transpassado por uma lança, e tua esta ali vendo tudo isto, sabendo que iriam te entregar em tuas mãos o corpo dele sem vida, como a recebeste. Assim como também recebi meu filho (a), que saiu de casa vivo e voltou um corpo sem vida. Como tu Maria, sabia que a morte não era o fim de tudo, mas o inicio da vida nova, da ressurreição, hoje também eu quero acreditar que isto vai acontecer com meu filho.
Senhor preencha o vazio de minha alma de mãe , cure-me Senhor, desta tristeza, pois em Tuas mãos entrego a vida de meu filho(a), a minha dor e de toda a minha família, não quero mais me sentir derrotada, culpada, mas sim, vitoriosa, mãe(pai) de alguém que muito amou e continua amar, pois o amor nunca passa e um dia no céu todos vamos nos encontrar e formar uma verdadeira família. Obrigado Senhor, por este consolo, o mesmo consolo que deste a Maria no momento de sofrimento, hoje esta fazendo isto comigo, eu só posso te louvar e agradecer por esta cura de minha alma, deste meu sofrimento de mãe (pai) que somente Tu sabe quanto dói. 
Obrigado Senhor por me consolar e preencher o vazio de minha alma. Amem!!!

Recebi esta Oração da minha irmã Kátia há mais de 2 anos,só agora senti vontade de publicá-la...