Antes de engravidar, ou até mesmo durante a
gravidez, sempre pensava nas pessoas que perdem ou perderam seus filhos... Eu
pensava como deve ser triste, mas nunca pensei que poderia acontecer comigo...
Mas, a partir do momento em que vivenciei essa dor,
esse sofrimento, comecei a reparar que há muitas pessoas que também estão
passando ou já passaram por esse sentimento da perda de um (a) filho (a) amado.
E o quanto isso é doloroso para todos, mas principalmente para as mães!
Há as que perderam um filho há muito tempo, as que
assim como eu passou por isso há pouco tempo, no meu caso há quase dois anos atrás,
alguém pode estar pensando que quase dois anos é muito tempo, mas, para mim é
como se fosse ontem, lembro de todos os detalhes daquela semana, daquele dia...
E há ainda as que estão passando por isso agora, ou há poucos dias, meses
atrás... O que tem de mais comum nisso tudo é que, assim como para as que perderam
um filho a mais de uma década, como para essas mãezinhas que acabaram de perder
seus anjos, a dor é igual, é imensa, é infinita...
Não dá pra medir a dor de uma ou de outra, porque
independente do tempo, essa dor é incurável. É uma marca que fica dentro de nós
para sempre, como uma cicatriz.
Hoje eu consigo ver que a todo instante uma mãe
chora pela perda de seu filho, e falo não só de anjinhos, mas de filhos já
crescidos, às vezes já casados, com filhos, netos, às vezes pode ser até um bandido,
um estuprador, mas, não deixo de pensar na mãe desse bandido, desse estuprador...
Enfim, filho é filho, e não importa com qual idade eles se vão, porque eles
sempre nos deixam órfãos... Órfãos de amor, de amizade, de carinho, de um
sentimento maior que o mundo, de um sentimento que não se mede que não se
compara com nada neste mundo.
TE AMO LETÍCIA!!!!
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