Saudade de você, minha anjinha... Dos
nossos momentos juntas... Por um tempo quando estava em algum lugar e ouvia um
chorinho me dava um arrepio...até me acostumar que não viria mais...o fato de
se acostumar com isso é uma tristeza. Um vazio. Hoje não sou mais aquela pessoa
de coração leve. Muito mudou nesses dois anos e quatro meses. A dor é capaz de moldar.
De dar uma nova forma para o mundo. Eu já não nem sei mais quem sou, sabe que
primeiro perdi a identidade, a vida, na verdade; mas a sobrevivência me
obriga a ficar aqui. E assim como numa selva, sou obrigada a permanecer, mas
numa selva muito mais truculenta que é a selva humana. Para isso, precisei desenvolver habilidades de defesa e preservação, porque meu coração
está devastado, e o mundo não vai parar e me ajudar com isso. É a pior dor . Então eu tiro de dentro de mim tudo que posso para ir caminhando dia após
dia. Isso exige uma força tão grande que não tem nome. Uma força
e ao mesmo tempo uma fragilidade enorme, que é o meu coração esburacado pela
pior dor que um ser humano possa imaginar.
Te amo minha anjinha!
Te amo minha anjinha!
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