Que
susto minha amada bebezinha... Com toda aquela chuva que estava caindo ontem à vovó Zita disse-me:
“Você viu que acharam a tampa de um caixão? Era de uma criança...” Logo pensei
não pode ser teu... Mas, isso não me bastou, lembrei do teu caixãozinho cor de rosa com o desenho de um anjo, não consegui ficar tranquila tive que
ir lá ver se estava tudo bem contigo, ou seja, com o teu cantinho, peguei uma
jaqueta, uma sombrinha e fui... Que alívio, estava tudo no lugar... Aproveitei
para ver se tuas florezinhas que você ganhou de presente precisavam de água, mas,
não, eu havia molhado na Terça-feira, estavam úmidas ainda lindas como na
semana passada, não passou de um susto... Como dói ter que deixar lá... Se
deixassem que você ficasse no nosso jardim seria tão melhor... Amo-te hoje
sempre! Enquanto estiver viva vou cuidar do que sobrou de você aqui neste
mundo...
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