A dor de perder um filho é tão enorme que parece que é só a gente que sofre. Parece que todos caminham de forma natural e que o tempo também está passando, e está! Enquanto nós paramos no tempo.
Paramos naquele dia em que devolvemos nossos filhos a Deus. Paramos naquele dia em que demos a luz e que sentimos a pele de nossos filhos, e aí olhamos para o céu e agradecemos a Deus pelo presente divino que Ele nos deu. Paramos e lembramo-nos de momentos que nem se quer tivemos, mas que nos fazem tanta falta.
Faz falta o sorriso, faz falta ouvir chorar, faz falta trocar, faz falta banhar. Muito mais coisas fazem falta e farão falta. Muitos sonhos, muitos planos. E o que nos resta é olhar. Olhar a vida passar. Olhar a cama vazia, os sapatinhos, a decoração do quarto, as roupinhas, o quarto do jovem...
É como se esse filho fizesse parte da nossa vida há muitos anos. E por sua partida a casa ficou vazia. Esta casa tão pequena que quase não cabe nada. Está enorme. Um vazio tão grande. É amor verdadeiro. É amor puro.
E aí a gente olha para nossos filhos e dizemos: Que Deus te abençoe por toda sua caminhada de vida! E nem imaginamos que essa vida toda será tão curta!
Quem nunca passou, pode julgar, pode pensar o que quiser. Eu só sei que uma mãe que perdeu um filho NUNCA MAIS SERÁ A MESMA.
(Ressuscitando Sonhos)
(Ressuscitando Sonhos)
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