À medida que o tempo vai passando a vida continua para todos, menos para os pais, é que para a mãe e familiares mais diretos, a realidade começa a se impor. As pessoas já não querem mais falar sobre o que aconteceu, como se não falando ajudasse a esquecer ou a não doer.
Ao contrário de outras perdas, o tempo, no caso da mãe, quanto mais os dias vão passando, mais aguda fica a dor da realidade. O tempo cronológico de perda não é o mesmo da assimilação. Dói ver a rotina sem a Letícia. A vida não é mais a mesma, ela não continua, ela recomeçou sem ELA, e com uma história interrompida. Nada é igual à família modifica, falta aquele chorinho, falta a troca de fraldas, à hora do banho, à hora de amamentar É esta a realidade que machuca. É essa realidade que só se instala na vida de quem perdeu. Dói ir ao supermercado, na farmácia e não comprar aquilo que estava acostumada a fazer automaticamente, as coisinhas que a Letícia precisava: fraldas, xampu, creme de assaduras, lenços umedecidos... Dói chegar às datas comemorativas... Dói trabalhar quando era para ficar com ela... Eu faço o que tenho que fazer, mas parece que não era para fazer... Não era para eu estar ali... Era para estar com minha filha... Então enlouqueço... Quero sair... Quero ir embora... Mas para onde? Não sei, só sei que não queria estar onde estou e como estou...
Ao contrário de outras perdas, o tempo, no caso da mãe, quanto mais os dias vão passando, mais aguda fica a dor da realidade. O tempo cronológico de perda não é o mesmo da assimilação. Dói ver a rotina sem a Letícia. A vida não é mais a mesma, ela não continua, ela recomeçou sem ELA, e com uma história interrompida. Nada é igual à família modifica, falta aquele chorinho, falta a troca de fraldas, à hora do banho, à hora de amamentar É esta a realidade que machuca. É essa realidade que só se instala na vida de quem perdeu. Dói ir ao supermercado, na farmácia e não comprar aquilo que estava acostumada a fazer automaticamente, as coisinhas que a Letícia precisava: fraldas, xampu, creme de assaduras, lenços umedecidos... Dói chegar às datas comemorativas... Dói trabalhar quando era para ficar com ela... Eu faço o que tenho que fazer, mas parece que não era para fazer... Não era para eu estar ali... Era para estar com minha filha... Então enlouqueço... Quero sair... Quero ir embora... Mas para onde? Não sei, só sei que não queria estar onde estou e como estou...
São estes os detalhes mais delicados de se lidar, e que passam despercebidos por quem não compartilha a rotina. Não há consolo para esta situação.
Quero conhecer pessoas que tiveram a mesma experiência e saber o que mudou... Como saíram dessa...
Saudades muitas Saudades...
Dor infindável... Não existe remédio, não existe cura.
Aperta o peito, sufoca e faz com que a angustia domine o nosso ser.
Saudade resultado da distância, dói, mas tem cura ao rever a pessoinha que se ama.
Saudade de quem partiu sem data para se reencontrar, esta, mata aos poucos.
É um sentimento tão violento que arranca de dentro da gente a alegria das cores, o ar puro da natureza, a beleza da vida.
Saudade... Dor profunda que vai até a alma da gente MAMÃE TE AMA MINHA FILHINHA VC FOI MEU ORGULHO BEIJÃO SAUDADE DE VOCE MINHA FILHINHA QUERIDA TE AMAREI PARA SEMPRE...
Dor infindável... Não existe remédio, não existe cura.
Aperta o peito, sufoca e faz com que a angustia domine o nosso ser.
Saudade resultado da distância, dói, mas tem cura ao rever a pessoinha que se ama.
Saudade de quem partiu sem data para se reencontrar, esta, mata aos poucos.
É um sentimento tão violento que arranca de dentro da gente a alegria das cores, o ar puro da natureza, a beleza da vida.
Saudade... Dor profunda que vai até a alma da gente MAMÃE TE AMA MINHA FILHINHA VC FOI MEU ORGULHO BEIJÃO SAUDADE DE VOCE MINHA FILHINHA QUERIDA TE AMAREI PARA SEMPRE...
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