Estou viva porque respiro, estou de pé porque as pernas me sustentam... Se sorrir é porque tenho a esperança de um dia nos reencontrar...
“Tem tanta coisa que uma mãe órfã de filho sente no coração. Tantas coisas passam pela cabeça. Coisas que antes eram tão importantes, hoje já são sem significado algum.
A dor de perder um filho é tão enorme que parece que é só a gente que tá sofrendo. Parece que todos caminham de forma natural e que o tempo também está passando, e está! Enquanto nós paramos no tempo. Paramos naquele dia em que devolvemos nossos filhos a Deus.
Paramos naquele dia em que demos a luz e que sentimos a pele de nossos filhos, e aí olhamos para o céu e agradecemos a Deus pelo presente divino que Ele nos deu. Paramos e lembramo-nos de momentos que nem se quer tivemos, mas que nos fazem tanta falta. Faz falta o sorriso, faz falta amamentar, faz falta ouvir chorar, faz falta trocar, faz falta banhar, faz falta conversar. Muito mais coisas fazem falta e farão falta. Muitos sonhos, muitos planos.
E o que nos resta é olhar. Olhar a vida passar. Olhar as roupinhas, os sapatinhos sem uso. É como se esse filho fizesse parte da nossa vida há muitos anos. E por sua partida a casa ficou vazia. Esta casa tão pequena que quase não cabe nada. Está enorme. Um vazio tão grande.
Aí a gente passa a mão na barriga murcha sentindo falta daquele barrigão lindo, e percebe que onde estava o pezinho de nosso bebe ainda é dolorido, e por isso a gente pede a Deus pra essa dorzinha nunca passar, pois é motivo de matar a saudades de quando a gente brincava. Dá até para imaginar o sorrisinho de nossos bebês quando fazíamos cócegas e eles respondiam. Apesar de estar na barriga, a nossa imaginação vai longe nesses momentos. Ficamos imaginando, como vão ser? Quem vai puxar? Será grande? E gordinho?
Toda essa emoção se concretiza no dia do nascimento. E tudo o que você sonhava é superado. É muito mais do que esperamos. É amor verdadeiro. É amor puro. E aí a gente olha para nossos filhos e dizemos: Que Deus te abençoe por toda sua caminhada de vida!
E nem imaginamos que essa vida toda será tão curta! Quem nunca passou, pode julgar, pode pensar o que quiser. Eu só sei que uma mãe que perdeu um filho NUNCA MAIS SERÁ A MESMA.
Depois de ler tudo isso, pense bem se a sua unha encravada é realmente um problema! Ela pode ser curada. Pense bem se sua conta atrasada é realmente um problema! Ela pode ser paga. Pense bem se um amor mal resolvido é realmente um problema! Ele pode ser resolvido! Agora um filho devolvido nunca mais poderá ser reclamado! Simplesmente não volta! Não tem resolução!
Sendo assim só Deus para nos levar no colo e nos consolar! Aquele ditado é realmente verdadeiro:
DAMOS UM JEITO PARA TUDO! MENOS PARA A MORTE!
Aliás, a única certeza que temos na VIDA é que a MORTE é o destino de todos.
E é hilário, não aprendemos nunca a aceitá-la!”(EMPA)
Te amo pra sempre Letícia!!!!!!
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