Há
um ano era segunda feira. Tudo tão estranho até semana passada eu tinha certeza
que estaria trabalhando minha agenda estava cheia, mas eu não estava
trabalhando nem estava com o meu bebê... Minha mãe e minhas irmãs vieram
em casa cedo quando eu estava tomando café. Comecei a chorar eu pensei que tinha
acontecido alguma coisa com a Letícia no hospital e ligaram para elas e elas
estavam vindo para me contar, mas, não era nada disso.O Luiz foi registrar a
Letícia eu escrevi como queria o nome num papelzinho pois eu queria dar um
segundo nome:Karina porque sabia que a Kátia(minha irm e madrinha da Letícia) gostava desse nome, ele não queria
mas acabou aceitando.Eu fui no hospital estava tão ansiosa que não
senti dor alguma, fui andando até a UTI (não era permitido entrar qualquer
pessoa além dos pais).Ela estava na última sala e aquele corredor parecia
infinito...meu coração acelerava a cada passo que eu dava ao encontro da minha
filha.Ela estava dormindo...tranqüila, apesar das agulhas e tubos.
Como era difícil vê-la lá, não podia tocá-la, como eu queria pegar ela e sair
correndo dali, ela era minha! Porque ficar lá!
Naquele dia ela só dormiu, tinha
sonda no nariz, soro num pé e batimentos cardíacos no outro pé, a pediatra
disse que o teste do pezinho iria dizer pq ela nasceu com isso. Que medo eu
sentia. À noite fomos vê-la e a enfermeira que estava cuidando dela era a mãe
de um ex - paciente meu. Eu lembro que eu disse essas mães que reclamam que as
crianças são bagunceiras eu quero que a Letícia seja bem bagunceira!Letícia
estava acordada e esfregava os pezinhos até conseguiu tirar os batimentos
cardíacos do pé, fiquei mais confiante na cura.Agora era esperar os intestinos funcionar,esperar um cocô.Nunca um cocô foi tão desejado!
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