Uma mãe não compreende a morte.
Como uma elefoa que tenta inutilmente levantar seu filhote morto sem compreender que ele jamais levantará. Não. Não me entenda mal. Não somos animais, nem tampouco irracionais. Sabemos o que é a morte. A ausência de vida.
Nosso lado ser humano entende. Nosso lado mulher entende, o "problema" está no nosso lado mãe. Não conseguimos assimilar o que é viver sem nosso filho. Não concebemos o que é acordar toda manhã sem ver a vida refletindo nos olhos dele.
Não sabemos viver/sobreviver assim.
Cada acordar é uma nova luta. A luta de respirar. De ainda estar aqui enquanto ele está em outro lugar. A luta de mais um minuto sem a presença dele. De mais um respirar sem ouvir o respirar dele. A luta de por mais um dia, conseguir vencer a vontade de desistir. A luta de por mais um dia tentar por esta realidade horrível para dentro de nós.
Como uma elefoa que tenta inutilmente levantar seu filhote morto sem compreender que ele jamais levantará. Não. Não me entenda mal. Não somos animais, nem tampouco irracionais. Sabemos o que é a morte. A ausência de vida.
Nosso lado ser humano entende. Nosso lado mulher entende, o "problema" está no nosso lado mãe. Não conseguimos assimilar o que é viver sem nosso filho. Não concebemos o que é acordar toda manhã sem ver a vida refletindo nos olhos dele.
Não sabemos viver/sobreviver assim.
Cada acordar é uma nova luta. A luta de respirar. De ainda estar aqui enquanto ele está em outro lugar. A luta de mais um minuto sem a presença dele. De mais um respirar sem ouvir o respirar dele. A luta de por mais um dia, conseguir vencer a vontade de desistir. A luta de por mais um dia tentar por esta realidade horrível para dentro de nós.
Tatiana Maffini
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