Vejo tantas mães de anjo reclamando a respeito do quanto as pessoas nos julgam e dizem o que bem entendem a respeito do que é perder um filho.
Elas por tantas vezes fingem ter aceitado e ficam quietas. Depois em seu quarto, a noite, deixam o sentimento fluir, não o sentimento somente da saudade e dor, mas do amor, sim, nós mães choramos o amor, choramos ao lembrar que não foi dado para quem ele foi feito.
Porém no outro dia, como uma ferida que está sangrando, escondemos a dor com um curativo que somente a noite é retirado novamente, para que os outros não vejam, não nos julguem, não nos taxem.
Mães de anjo, como vocês sinto o mesmo!
Em um poema que li uma vez, dizia que no primeiro dia todos se compadecem de nossa dor, no primeiro mês nossos amigos já não mais entendem, no primeiro ano nossa família não mais entende, e depois ficamos sós...com nosso amor, nossa dor.
É feio sofrer..."Temos que seguir" eles dizem; isso sabemos, mas será que eles sabem "como" seguir?
Não somos "leprosas", não temos nada a esconder, temos o direito de sofrer, de falar de nossos filhos, mas para obtermos respeito, para não mais fingirmos ter "superado" e cobrir essa "ferida", temos que exigir nosso respeito, afinal só sabe da dor quem já perdeu um filho.
O que mais me dá medo é o oculto...O pior preconceito é o mascarado. Tantos dizem: "- Deve ser horrível perder um filho! mas no íntimo ou pelas nossas "costas" dizem:
"-Ela é obcecada por aquele filho que morreu, ela vai no cemitério tantas vezes, ela está a tanto tempo sofrendo...quando ela vai voltar a ser normal?"
Quero ter a liberdade, não falsa, de dizer:
"-Normal??? Jamais serei..."
Elas por tantas vezes fingem ter aceitado e ficam quietas. Depois em seu quarto, a noite, deixam o sentimento fluir, não o sentimento somente da saudade e dor, mas do amor, sim, nós mães choramos o amor, choramos ao lembrar que não foi dado para quem ele foi feito.
Porém no outro dia, como uma ferida que está sangrando, escondemos a dor com um curativo que somente a noite é retirado novamente, para que os outros não vejam, não nos julguem, não nos taxem.
Mães de anjo, como vocês sinto o mesmo!
Em um poema que li uma vez, dizia que no primeiro dia todos se compadecem de nossa dor, no primeiro mês nossos amigos já não mais entendem, no primeiro ano nossa família não mais entende, e depois ficamos sós...com nosso amor, nossa dor.
É feio sofrer..."Temos que seguir" eles dizem; isso sabemos, mas será que eles sabem "como" seguir?
Não somos "leprosas", não temos nada a esconder, temos o direito de sofrer, de falar de nossos filhos, mas para obtermos respeito, para não mais fingirmos ter "superado" e cobrir essa "ferida", temos que exigir nosso respeito, afinal só sabe da dor quem já perdeu um filho.
O que mais me dá medo é o oculto...O pior preconceito é o mascarado. Tantos dizem: "- Deve ser horrível perder um filho! mas no íntimo ou pelas nossas "costas" dizem:
"-Ela é obcecada por aquele filho que morreu, ela vai no cemitério tantas vezes, ela está a tanto tempo sofrendo...quando ela vai voltar a ser normal?"
Quero ter a liberdade, não falsa, de dizer:
"-Normal??? Jamais serei..."
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