Quando a gente
pensa em filhos, pensa na vida, no carinho, no crescimento e amar, amar muito e
sem medida. Não pensamos em nos separar
dos filhos, ou pensamos em nos separar quando eles forem adultos Nos apegamos a
eles e formamos um só. Mas separar-se? É antinatural.
Eu vi a Letícia se despedir da vida por 8 dias aos 54 dias e posso dizer que é dilacerante, é absurdo.
Lembro do velório da Letícia, ela estava ali dentro de um caixãozinho cor de rosa, parecia viva, parecia que a qualquer momento iria se mexer. Contemplei a sua vida, ali, em frente, mas sem vida. Queria olhar e que ela me olhasse, mas seus olhos estavam fechados. Queria escutar seu chorinho, mas os lábios não se abriam. Queria ouvir seu respirar, mas ele foi cortado.
Que loucura é essa?? É a minha filha. Eu queria a minha filha. Chorei, solucei e ela não me ouviu, a toquei, ela não me sentiu.
Eu queria tirá-la dalí, levantá-la daquele lugar triste, colocá-la no meu colo e levá-la para casa.
Vamos Letícia, vem, vou te levar para casa... Mas ela não podia ir e eu não podia levá-la.Lembro até do comentário que o papai Luiz fez durante os dias de UTI, “vamos enterrá-la lá no jardim de casa ...”
Aos poucos a realidade veio à tona e tive que aceitar. A realidade é fria como a morte, injusta, mas eu não posso mudá-la. E quem sou eu para mudá-la? Eu sou insignificante diante dela, não posso fazer nada, nada, para mudá-la.
Fica aqui meu desconsolo, de uma mãe que não quer ser consolada. De uma mãe que está amputada,que perdeu o sentido,perdeu TUDO....
Eu vi a Letícia se despedir da vida por 8 dias aos 54 dias e posso dizer que é dilacerante, é absurdo.
Lembro do velório da Letícia, ela estava ali dentro de um caixãozinho cor de rosa, parecia viva, parecia que a qualquer momento iria se mexer. Contemplei a sua vida, ali, em frente, mas sem vida. Queria olhar e que ela me olhasse, mas seus olhos estavam fechados. Queria escutar seu chorinho, mas os lábios não se abriam. Queria ouvir seu respirar, mas ele foi cortado.
Que loucura é essa?? É a minha filha. Eu queria a minha filha. Chorei, solucei e ela não me ouviu, a toquei, ela não me sentiu.
Eu queria tirá-la dalí, levantá-la daquele lugar triste, colocá-la no meu colo e levá-la para casa.
Vamos Letícia, vem, vou te levar para casa... Mas ela não podia ir e eu não podia levá-la.Lembro até do comentário que o papai Luiz fez durante os dias de UTI, “vamos enterrá-la lá no jardim de casa ...”
Aos poucos a realidade veio à tona e tive que aceitar. A realidade é fria como a morte, injusta, mas eu não posso mudá-la. E quem sou eu para mudá-la? Eu sou insignificante diante dela, não posso fazer nada, nada, para mudá-la.
Fica aqui meu desconsolo, de uma mãe que não quer ser consolada. De uma mãe que está amputada,que perdeu o sentido,perdeu TUDO....
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