Ontem a mamãe e o papai estiveram na sua casinha, como
eu queria que fosse uma casinha de bonecas, mas é a casa da minha boneca, você viu
né?! ... Fomos limpar, arrumar, colocar a cortina, repor os anjinhos que te roubaram...
Levei o bordado que tinha feito para colocá-lo na cabeceira do protetor de berço com teu nome,depois que você foi para o céu eu doei o protetor de berço e tirei o bordado...Chorei também... Mas saiba que é de saudades que a mamãe tem de você...Encontrei uma mãe de anjo lá,que veio até a tua casinha,a mamãe da Tailaine,você deve conhecê-la aí no Céu ela chegou aí um pouco depois de você,ela tinha 15 anos,a mamãe dela disse que ela gostava muito de crianças,logo pensei ela brincando com você,te pegando no colo,te empurrando no balanço...Ela nasceu com "ossos de vidro",mas, apenas quando ela tinha 1 ano é que a mamãe dela descobriu e quando descobriu...Os médicos a culparam porque ela pegava a Tailaine pelos bracinhos,como uma bebê normal,e isso fez com que o peitinho dela se comprimisse e a medida que ela crescia seus órgãos internos não tinham com crescer e com 15 anos teve parada cardíaca,tentei consolá-la,mas,também me sinto culpada,se tivesse trocado de pediatra,se tivesse...Se não tivesse...
Levei o bordado que tinha feito para colocá-lo na cabeceira do protetor de berço com teu nome,depois que você foi para o céu eu doei o protetor de berço e tirei o bordado...Chorei também... Mas saiba que é de saudades que a mamãe tem de você...Encontrei uma mãe de anjo lá,que veio até a tua casinha,a mamãe da Tailaine,você deve conhecê-la aí no Céu ela chegou aí um pouco depois de você,ela tinha 15 anos,a mamãe dela disse que ela gostava muito de crianças,logo pensei ela brincando com você,te pegando no colo,te empurrando no balanço...Ela nasceu com "ossos de vidro",mas, apenas quando ela tinha 1 ano é que a mamãe dela descobriu e quando descobriu...Os médicos a culparam porque ela pegava a Tailaine pelos bracinhos,como uma bebê normal,e isso fez com que o peitinho dela se comprimisse e a medida que ela crescia seus órgãos internos não tinham com crescer e com 15 anos teve parada cardíaca,tentei consolá-la,mas,também me sinto culpada,se tivesse trocado de pediatra,se tivesse...Se não tivesse...
Letícia TE AMO mais do que tudo neste mundo, você é
a minha vida ...
... Saudades Mamãe...
... Saudades Mamãe...
Identifiquei-me muito
com esse lindo poema...
Lágrimas
Quando eu choro
Choro pelo desgosto que tenho
Choro por todas as vezes que já chorei
E choro por todas aquelas em que nem sequer pude chorar
Quando eu choro
Choro por todos aqueles que já perdi
Todas as feridas reabrem
Sangram ...
E o choro silencioso escorre em cascata
Lágrima a lágrima
Lembrando tudo o que eu perdi
Tudo o que eu não tenho
E tudo o que eu não sou
Quando eu choro
Há um gemido silencioso
Estrangulado à nascença
O corpo mantêm-se imóvel, rígido, inerte, morto
Face estática de olhar parado e fixo
Quando eu choro
Há estilhaços por toda a parte
Laminas que me esfarrapam por dentro
Cortes que me matam devagar
Dor, prolongada agonia
Ah quando eu choro
Sangram-me as veias
Enrigessem-me os ossos
Contraio os espasmos, a dor
E tudo por dentro se contorce
Se desfaz ...
A cabeça roda numa dor latente, aguda e voraz
À velocidade da luz passam imagens
De tudo... mas mesmo de tudo!
Tudo aquilo que um dia me magoou
Ferindo-me novamente
Com uma intensidade imensa
Igual ou mesmo superior
Acutilante...
Quando eu choro acumulo as águas de todos os rios
Que transbordam levando tudo o que sou
Para parte nenhuma
Sem destino algum
Deixo-me arrastar pela tormenta
Num vórtice de escombros
Pedaços de vida
Amor, ódio, fúria, desalento
Sentimentos contraditórios
Quando eu choro
Choro também por tudo aquilo que ainda vou chorar
Por tudo aquilo que sei que vou perder
E choro até o choro dos outros
Quando eu choro...
Chove sempre torrencialmente em algum lugar
E quando a chuva bate na minha janela
Sei que posso parar de chorar
Pois ela chora no meu lugar
Colo a face ao vidro e junto minhas lágrimas às dela
Cadenciada, tilinta devagar
Exausta cedo-lhe o meu lugar
E vejo as minhas lágrimas no seu olhar
Fica um vazio imenso
Um silêncio
Quando eu choro
Choro todas as lágrimas que nunca chorei
Sinto a dor como nunca a senti
E morro, devagar ausente
Numa expressão
Num olhar
Quando eu choro
Choro porque já não há lugar para mais lágrimas cá dentro
E a água sai devagar
Como se extravasasse somente
As dores vão-se acumulando com os anos...
As lágrimas também!
Choro pelo desgosto que tenho
Choro por todas as vezes que já chorei
E choro por todas aquelas em que nem sequer pude chorar
Quando eu choro
Choro por todos aqueles que já perdi
Todas as feridas reabrem
Sangram ...
E o choro silencioso escorre em cascata
Lágrima a lágrima
Lembrando tudo o que eu perdi
Tudo o que eu não tenho
E tudo o que eu não sou
Quando eu choro
Há um gemido silencioso
Estrangulado à nascença
O corpo mantêm-se imóvel, rígido, inerte, morto
Face estática de olhar parado e fixo
Quando eu choro
Há estilhaços por toda a parte
Laminas que me esfarrapam por dentro
Cortes que me matam devagar
Dor, prolongada agonia
Ah quando eu choro
Sangram-me as veias
Enrigessem-me os ossos
Contraio os espasmos, a dor
E tudo por dentro se contorce
Se desfaz ...
A cabeça roda numa dor latente, aguda e voraz
À velocidade da luz passam imagens
De tudo... mas mesmo de tudo!
Tudo aquilo que um dia me magoou
Ferindo-me novamente
Com uma intensidade imensa
Igual ou mesmo superior
Acutilante...
Quando eu choro acumulo as águas de todos os rios
Que transbordam levando tudo o que sou
Para parte nenhuma
Sem destino algum
Deixo-me arrastar pela tormenta
Num vórtice de escombros
Pedaços de vida
Amor, ódio, fúria, desalento
Sentimentos contraditórios
Quando eu choro
Choro também por tudo aquilo que ainda vou chorar
Por tudo aquilo que sei que vou perder
E choro até o choro dos outros
Quando eu choro...
Chove sempre torrencialmente em algum lugar
E quando a chuva bate na minha janela
Sei que posso parar de chorar
Pois ela chora no meu lugar
Colo a face ao vidro e junto minhas lágrimas às dela
Cadenciada, tilinta devagar
Exausta cedo-lhe o meu lugar
E vejo as minhas lágrimas no seu olhar
Fica um vazio imenso
Um silêncio
Quando eu choro
Choro todas as lágrimas que nunca chorei
Sinto a dor como nunca a senti
E morro, devagar ausente
Numa expressão
Num olhar
Quando eu choro
Choro porque já não há lugar para mais lágrimas cá dentro
E a água sai devagar
Como se extravasasse somente
As dores vão-se acumulando com os anos...
As lágrimas também!
Oi Lili , minha amiga querida... que poema verdadeiro e tao dolorido... Antes de mais nada quero agradecer o lindo comentario que deixou em nosso cantinho , e por me enxergar muito melhor do que realmente sou. Lili eu queria te pedir algo se vc nao se importar. Vc pode me passar no e-mail seu endereço completo? É que eu queria mandar um presentinho de Natal pra Borboletinha, pra vc colocar na casinha dela, porque fui escolher o presentinho do meu nenem, e lembrei mto dela tbm, cada brinquedinho que olhava pro Joao Miguel, olhava um pra Letícia tbm. Entao se vc nao se importar queria poder fazer isto. Bjos cheios de amor.
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