domingo, 24 de agosto de 2014

Não tenho certeza de nada





Letícia quando você foi embora se fez noite na minha vida
Me senti frágil, impotente
Olhei para o céu e não vi a luz
Procurei a terra e não senti o chão.
Um misto de medo e horror
Numa linguagem diferente declarei o meu amor 
Foram dias e noites em busca de explicações, justificativas, justiça.
Caminhei sozinha.
Parecia um conto sem ponto final.
Todas as noites abro o teu roupeiro , olho tuas roupinhas e sinto o teu perfume.
Nem sempre choro, mas no silêncio do meu grito muitas vezes desejei morrer.
Não é fácil esta espera. Talvez um ano. Muitos anos. Uma década, sei lá...
Não tenho certeza de nada, aqui eu vou estar te esperando sempre.
Volta pra casa, pra gente ser feliz de novo!

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