Como a vida é delicada, frágil!...
Os segundos que se substituem não se repetem
e o instante que vem pode transformar
toda uma história em pedaços de lágrimas,
onde o chão parece desaparecer sob os pés e o coração
fica tão dolorido que parece que nunca vai
encontrar remédio para curar-se.
Ninguém gosta de falar sobre perdas,
alguns evitam até pensar, mas todos temos que,
um dia ou outro, enfrentar.
Quando pensamos na vida, não queremos
pensar nas possibilidades das perdas,
que nos fazem sofrer antecipada e inutilmente.
Mas se a vida é um caminho onde subimos
e descemos, é também um campo onde plantamos,
colhemos e onde certas flores são carregadas
tão repentinamente que nos pegam desprevenidos.
E quando isso acontece, que fazer mais
que abraçar a dor e esperar que os dias
seguintes nos façam acordar desse pedadelo?
Viver o luto é aceitar a dor e a partida
e aprender a continuar a viver.
Talvez seja justamente isso o mais difícil:
viver depois, reencontrar a alegria, o gosto,
reaprender a olhar o belo e desejá-lo.
Algumas pessoas desenvolvem um sentimento
de culpabilidade em aceitar novamente o
presente da vida, o sorriso e o recomeçar.
Elas sentem como se estivessem traindo quem se foi,
porque devem continuar.
Ora, o amor não diminui ou não fica diferente
porque aprendemos a viver sem os que se foram.
O espaço conquistado no nosso coração
pelos que nos amaram e os que amamos
ficará definitivamente marcado.
Porém, isso não pode e não deve
impedir ninguém de viver.
É preciso aprender a viver com e apesar de.
É preciso aprender a viver com a dor,
com a falta, com a saudade e apesar do adeus.
E é preciso se reconstruir.
Completar o luto é aceitar que a última página
de uma história tenha sido definitivamente virada,
que aquele livro se encerrou, mas que
a vida para quem fica continua.
A vida é uma dádiva do céu, que continua azul
e infinito e onde as estrelas continuam a brilhar,
mesmo na mais negra escuridão.
Os segundos que se substituem não se repetem
e o instante que vem pode transformar
toda uma história em pedaços de lágrimas,
onde o chão parece desaparecer sob os pés e o coração
fica tão dolorido que parece que nunca vai
encontrar remédio para curar-se.
Ninguém gosta de falar sobre perdas,
alguns evitam até pensar, mas todos temos que,
um dia ou outro, enfrentar.
Quando pensamos na vida, não queremos
pensar nas possibilidades das perdas,
que nos fazem sofrer antecipada e inutilmente.
Mas se a vida é um caminho onde subimos
e descemos, é também um campo onde plantamos,
colhemos e onde certas flores são carregadas
tão repentinamente que nos pegam desprevenidos.
E quando isso acontece, que fazer mais
que abraçar a dor e esperar que os dias
seguintes nos façam acordar desse pedadelo?
Viver o luto é aceitar a dor e a partida
e aprender a continuar a viver.
Talvez seja justamente isso o mais difícil:
viver depois, reencontrar a alegria, o gosto,
reaprender a olhar o belo e desejá-lo.
Algumas pessoas desenvolvem um sentimento
de culpabilidade em aceitar novamente o
presente da vida, o sorriso e o recomeçar.
Elas sentem como se estivessem traindo quem se foi,
porque devem continuar.
Ora, o amor não diminui ou não fica diferente
porque aprendemos a viver sem os que se foram.
O espaço conquistado no nosso coração
pelos que nos amaram e os que amamos
ficará definitivamente marcado.
Porém, isso não pode e não deve
impedir ninguém de viver.
É preciso aprender a viver com e apesar de.
É preciso aprender a viver com a dor,
com a falta, com a saudade e apesar do adeus.
E é preciso se reconstruir.
Completar o luto é aceitar que a última página
de uma história tenha sido definitivamente virada,
que aquele livro se encerrou, mas que
a vida para quem fica continua.
A vida é uma dádiva do céu, que continua azul
e infinito e onde as estrelas continuam a brilhar,
mesmo na mais negra escuridão.
Letícia Thompson
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