SAUDADE DE UMA MÃE ÓRFÃ

Não existem palavras para descrever o luto de uma mãe nem para definir a SAUDADE. Aplica-se SAUDADE àquilo que se sente, mas não se consegue demonstrar a dimensão dessa dor que, não sendo física, dói e em cada dia que passa vai crescendo. Apesar de se ter a ESPERANÇA como aliada, a falta dos abraços, dos beijos, da voz, do olhar, da presença física da Letícia, vive comigo e a palavra Saudade não pode descrever este estado.

SAUDADE DE UMA MÃE ÓRFÃ

Saudade de uma mãe órfã, não deveria chamar-se saudade.
Saudade é apenas saudade...
Saudade da mãe órfã é muito mais do que saudade...

Homens que criaram as palavras , não geraram, acalentaram e entregaram a Deus.
Não souberam encontrar uma palavra que descrevesse a saudade de uma mãe órfã.
Essa, não se chama saudade... Eu sei!
Pois já senti outras saudades. Daquela saudade descrita no dicionário.
Não... Não é igual. Sequer se assemelha...

Também não é um stress físico, porque nenhuma rede num bosque pode acalentá-la.
Nem mesmo um cruzeiro nas ilhas paradisíacas do mundo a fora...
Com certeza também não é um estresse emocional, porque não é passageiro.
Salvo se se trata de um stress crônico, e que se estenda ate o reencontro.

Saudade de mãe órfã não se limita a ausência física.
Ainda que essa ausência machuque.
Ela vai mais longe. Muito mais...
Não bastaria o toque para supri-la .
Ela se estenderia ate que o toque fosse pleno e perpetuo.
Ainda que um só toque fosse motivo de êxtase.

Saudade de mãe órfã deveria ter nome de um transtorno emocional.
Um transtorno único, singular...
Um transtorno tratado dolorosamente pelo tempo, e só o tempo.
Por outro lado, o tempo trata, mas provoca sérios e irreversíveis efeitos colaterais.
Como todo remédio. O tempo também cura uma ferida e abre outra.
A ferida da saudade, que se renova dia a dia...

E essa ferida nunca cicatriza...
E Inflama a cada Natal,
A cada aniversário,
A cada Dia das Mães... (Autor Desconhecido)

Saudade absurda de você minha princesa... Eu te amo tanto, tanto, tanto..!