quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O que eu podia fazer?

Até hoje não sei qual foi o pior dia da minha vida: Se foi quando você teve a PCR, se foi quando há 4 anos recebemos aquela noticia! A notícia foi algo tão triste que senti até mesmo os olhos das médicas marejarem! Que provavelmente você estaria com morte cerebral, naquele momento, tinha vontade de gritar, de correr, mas não podia. Tentei não acreditar, mas precisava, não era um sonho, era o meu sonho sendo destruído. O que eu podia fazer? Nada... Então fomos atrás de um padre e te batizamos...  Lembro ainda da esperança do teu pai quando me disse: “Mas depois que ela sair do hospital podemos batizar novamente?” É muito triste batizar um filho numa UTI, só quem passou por isso pode imaginar... Foi difícil aquele momento, mas ainda está sendo difícil para mim a sua falta, saber que tudo o que tínhamos planejado foi embora como num passe de mágicas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário