domingo, 23 de agosto de 2015

Para sempre?

À mãe que perdeu um filho
É na solidão da tua ausência que me encontro.
É nesses instantes de doloroso silêncio que volto a ouvir a tua voz enebriante.
E que me reconheço.
Sinto que sou capaz de te entender.
De te embalar.
De te acarinhar.
É na solidão da tua ausência que consigo ouvir.
Como da primeira vez.
Talvez.
O bater do teu coração.
Certo, ritmado, feliz.
É nesse instante de profundo desespero que me acalmo.
Julgo sentir, uma vez mais, não só o teu sorriso, mas a própria leveza da tua mão.
Na minha, pequenina.
Para sempre?

http://www.falcononline.com.br/forum/index.php?topic=8880.355;wap2

Nenhum comentário:

Postar um comentário