quinta-feira, 21 de junho de 2012

EU RECORDO COM SAUDADE E JAMAISSSSSSSSS Tristeza 4




Papai levando o leitinho da mamãe para mim!
Há um ano era Terça-feira. Começo de inverno, dias chuvosos... De manhã recebi uma ligação do hospital já comecei a chorar pensando no pior, mas, era a enfermeira Tati dizendo que queria que eu levasse leite eu chorando disse para ela eu pensei que você ia me dizer alguma coisa ruim ela disse então eu vou te contar que a Letícia fez coco eu comecei a chorar de alegria e agradeci a ela, chorando contei pro Luiz e liguei para Kátia e para mãe contando...Eu e o Luiz rezamos muito para que eu tivesse leite,pois segundo os médicos,ela não poderia tomar leite em pó,já que este poderia obstruir novamente o intestino. Levei o leite e logo a enfermeira deu na sonda para ela Cinco ml. Todo o dia tirava leite com muito prazer porque era a única coisa que eu podia fazer por ela. Manter meu aleitamento até que ela se recuperasse. Nada de olhares afetuosos, toques e cheiros. Não foi assim que planejei, mas era o melhor que poderia ser feito. Ela acordava ao ouvir minha voz, e todos os dias eu dizia a ela o quanto me orgulhava por ela ser tão forte e especial. A cada dia ela melhorava. Eu acompanhava ao lado, e eu agradeci a ela por estar ali. Como toda mãe, desandei a fotografá-la.
Conversei muito com ela falando-lhe palavras carinhosas, encorajando-a, prometendo que, na primeira oportunidade, ela mamaria em meu peito. Que eu estaria ali o tempo todo, senão fisicamente, de coração, de espírito Quando eu poderia amamentá-la? - eu perguntava. Não havia um prognóstico exato. Tudo dependeria de sua recuperação. Bebia muito líquido, me alimentava apesar do estresse. E mesmo nos dias de sua piora, até no dia em que ela se foi, eu continuei tirando o leite.
 À noite fomos visitá-la novamente, o vovô e a vovó também foram a enfermeira que iria cuidar dela durante a noite nos  falou as palavras mais duras que eu já ouvi em toda a minha vida ditas por uma enfermeira: que não gostava de cuidar de criança pequena assim, pois "Bebê é como passarinho, numa hora está vivo, noutra está morto." Seria assim mesmo?não gostei dessa frase.Então meus sogros após sairem do hospital foram até minha casa,me senti muito mal...Não sabia como me comportar sem minha bebê e com visitas e com o pensamento no que aquela enfermeira tinha me dito...

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